Resenha - Coroa da Meia-Noite ( Trono de Vidro #2) - Minha Biblioteca
- Helza Aragão
- 22 de set. de 2020
- 4 min de leitura
Atualizado: 29 de set. de 2020

Celaena Sardothien, a melhor assassina de Adarlan, tornou-se a assassina real depois de vencer a competição do rei e se livrar da escravidão das Minas de Sal de Endovier. Mas sua lealdade nunca esteve com a coroa. Tudo o que deseja é ser livre — e fazer justiça. Nos arredores do castelo, surgem rumores a respeito de uma conspiração contra misteriosos planos do rei, mas antes de cuidar dos traidores, Celaena quer descobrir exatamente que planos são esses. O que ela não imaginava é que acabaria em meio a uma perigosa trama de segredos e traições tecida ao redor da coroa. Enquanto a amizade entre ela e o capitão Westfall cresce cada vez mais, o príncipe Dorian se afasta, imerso em seus próprios dilemas e descobertas. A princesa Nehemia acaba se tornando uma conselheira e confidente, mas sua atenção está mais voltada para outros assuntos. Em Adarlan, um segredo parece se esconder por trás de cada porta trancada, e Celaena está determinada a desvendar todos eles para proteger aqueles que aprendeu a amar. Mas o tempo é curto, e as ameaças ao redor castelo de vidro estão cada vez mais próximas. Quando menos se espera, uma trágica noite mudará a vida de todos no reino, e mais do que nunca Celaena quer descobrir a verdade para fazer justiça.
Autora: Sarah J. Maas
Editora: Galera Record
Páginas: 406
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OBS: A RESENHA CONTÉM SPOILERS DOS LIVROS ANTERIORES E ALGUNS DO LIVRO ATUAL
Coroa da Meia-Noite, o segundo livro da série Trono de Vidro, foi intenso pra mim, principalmente, do meio para o final. Celaena Sardothien agora é campeã do rei e mata a mando dele, ou é isso que ele acha. Ao voltar de uma missão concluida, o rei a informa sobre rebeldes que estariam conspirando contra ele, mas Celaena conhece o próximo alvo, Archer Finn, que treinou junto com ela quando criança, e não vai agir antes de fazer suas próprias perguntas. No final do último livro, tivemos o fim do relacionamento entre Dorian e Celaena, agora é a vez de Chaol brilhar. Além disso, o próprio principe tem seus problemas para tratar seja os do coração ou os que são terrivelmente proibidos.
Eu já esperava que Chaol e Celaena se aproximassem, em ressalto, pela a própria personagem já ter mostrado sentir interesse no Capitão de Guarda. Devo admitir que comecei a gostar de Chaol, não o suficiente para dizer que o adoro, mas o suficiente para dizer que faz o seu papel. Porém notei que Chaol se mostrou um cara mais possessivo, protetor, e continua com medo do que Celaena pode fazer, principalmente se tiver sua liberdade daqui a alguns anos. Todas essas características me deixam inclinada a jogar o personagem no penhasco mais próximo, mas como eu disse, até que comecei a gostar dele, porque o mesmo parece ter um propósito no livro.
" — É o seu destino e sua responsabilidade
— Não existe essa coisa de destino "

O principe, é uma historia diferente, eu comecei a realmente gostar dele, pois o mesmo mostra-se mais aberto e com os olhos atentos. Fiquei bem triste por ele se manter tão afastado por conta do novo casal, mas adorei o fato do mesmo ter seus próprios passos para seguir. Dorian durante o livro amadurasse, começa a pensar por si mesmo e tomar decisões.
Nehemia tomou mais espaço na historia, mas devo dizer, que odeio todas as mentiras que contou. Entendo todas elas, mas continuo não gostando e muito menos aprovando suas atitudes tão impulsivas. Porém o que eu posso dizer? ela é uma personagem que roubou a cena desde suas primeiras linhas escritas, continuo gostando bastante dela e nunca vou lhe perdoar também. Tudo na mesma intensidade.
" Você não passa de uma covarde "

Celaena me prorpociono momentos de muito agitação, e quando a problemática do livro acontece, ela muda para sempre. E sinceramente, foi a parte mais legal do livro inteiro pra mim ( capitulo 36 vai ficar marcado como o segundo melhor capitulo desse livro), é aqui que a assassina perde o pouco de equilíbrio que tem e começa a agir. Agir, de verdade.
Não digo que ela age com inteligência, pois é totalmente o oposto, mas sendo diferentona de outros leitores, eu entendi o lado da personagem e não me sentir irritada ou brava, só sentir vontade de abraçar ela, enfim, ao decorrer o próprio leitor sente o quanto Celaena está magoada com tudo e todos, suas decisões são baseadas em seus sentimentos mais obscuros e corajosos.
Me sinto no dever de ressaltar outros personagens antes de acabar, o primeiro é: Mort, que na minha opinião, é o humor do livro. Ele é tão debochado quanto Celaena e a relação entre os dois não poderia ser mais divertida.
“—Se a soltarem, certifique-se de que sejam punidos algum dia. Cada um deles.
— Eles serão "

A segunda é Kaltain, que no primeiro livro ajudou o duque Perrington ao drogar Celaena antes da batalha final, porém ela apenas foi uma vítima de planos maiores. Agora, a mesma está nas masmorras e completamente esquecida por todos. A personagem não teve vez, mas mesmo assim, a cena dela com a Celaena, depois de toda a confusão, foi incrivelmente importante pra mim.
As descobertas nesse livro foram agitadas e com respostas mais perigosas, eu amei cada detalhe das aventuras e me sentir muito enfeitiçada por todo o universo que a Sarah J.Maas criou, que eu sei, ainda está só no inicio. Caso você queira saber, o melhor capitulo desse livro é o ultimo, parece irônico, mas juro que não é por não ter gostado do livro e sim pelo o que ele revela, eu rir demais de como Celaena agiu no final de tudo, e estou ansiosa para ler o próximo livro. Uma dica: compre Coroa da Meia-Noite juntamente com o próximo livro, pois talvez você morra de ansiedade ao terminar este.

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